Jornalismo

Jornalismo – Perfil do profissional segundo Roger Pires

Posted on julho 30, 2007. Filed under: Jornalismo, Roger Q. Pires |

______________Materiais ”básicos” para um Jornalista

Algumas profissões tem carga horária de trabalho definida, ou pelo menos teoricamente (8hrs /dia). No Jornalismo, a carga horária, nem na teoria, é definida. Algumas profissões têm um assunto definido. Jornalismo envolve todos os assuntos que nos cercam. Os jornalistas devem estar atentos a tudo em todas as horas. A Notícia não costuma esperar. Até eu, que nem entrei nesse curso ainda, já imagino que minha vida profissional só vai parar realmente quando eu me aposentar, até lá o jornalismo será constante na minha mente.
Se não, vejamos (sempre quis usar essa expressão)…
Um Jornalista tem que estar preparado para cobrir qualquer notícia, conseqüentemente ter uma idéia geral de quase tudo que nos cerca. Na minha opinião um jornalista não pode ter fanatismos, pelo menos não na esfera profissional. Vejo muitos estudantes de jornalismo ligados ao rock e que detestam AXÉ, por exemplo. E se o interesse da maior parte da população for saber o que aconteceu, com detalhes, no FORTAL(carnaval fora de época de fortaleza)? Você vai negar-se a cobrir? Se sim, estará pondo seus interesses em detrimento aos da população, os leitores.
Quanto à carga horária de trabalho, repito : a notícia não espera. O Profissional vai lá, fecha o jornal ou o programa, sai do trabalho e …!?! Já tem de estar pensando no amanha, afinal enquanto ele estava produzindo as matérias de hoje, estavam surgindo novas notícias. O Jornalismo não pára.
Para exemplificar, no sábado 28/07, durante a final de voley masculino do pan-americano uma chamada com o repórter CésarTralli… Fidel Castro ordenou a volta de uma parte da delegação desportiva cubana que se encontrava nos alojamentos dos jogos pan-americanos do Rio de Janeiro. Certo e ai!? O Repórter vai lá, checa informações ,consulta fontes, enfim… E SE O TAL JORNALISTA NÃO TEM CONHECIMENTO DO TIPO DE GOVERNO IMPLANTADO EM CUBA!? ah tá… em Cuba, todo mundo sabe como é o governo né?! E se fossem os atletas do Panamá, por exemplo?!Como é o sistema governamental do Panamá!?
Deve se ter o mínimo, o mínimo não, o MÁXIMO de conhecimento sobre tudo, para atuar no jornalismo. Bem que todo mundo diz que é fundamental ler bastante nessa profissão…
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Jornalismo – OMBUDSMAN

Posted on julho 16, 2007. Filed under: Jornalismo, Roger Q. Pires |

O QUE É ISSO ?!
Ombudsman é o nome dado ao profissional do jornal que exerce a função de ouvidor público. Essa função tem o ”poder” de interligar o leitor ao jornal. Através de telefonemas, e-mails, cartas e faxs o ombudsman coloca num espaço do jornal a opinião dos leitores e também a sua correção particular de eventuais erros cometidos pelos profissionais do jornal.

Essa função ainda é tímida no Brasil. Nem todos os jornais mantêm um ombudsman. Alguns por acharem desnecessário; outros para não deixar estampado seus erros. Afinal os ombudsmen (foi esse o plural que eu achei) não estão lá para aplaudir, pelo contrário, eles devem fiscalizar e criticar as matérias publicadas.

imagem de redação de jornal_

OS CHATOS DA REDAÇÃO?!


Pois é, o ombudsman são considerados pessoas que corrigem os jornalistas. Até ai tudo bem, quem gosta de ser fiscalizado? Mas há situações em que os jornalistas não aceitam as correções do ombudsman. Como qualquer outro problema, depende do caso. O ombudsman dá espaço ao jornalista para se defender do erro e deixar tudo claro para os leitores. O ombusdman é o advogado dos leitores.

”Porém, entretanto, todavia… ”

Não podemos deixar de analisar que para um papel tão importante como esse, de ser a voz crítica do própio jornal, o ombudsman deve ser uma pessoa de confiança do dono do jornal. Não é qualquer um que vai ter espaço para falar BEM ou, principalmente, MAL do jornal e ainda ter seu emprego garantido, não podendo ser demitido enquanto exerce tal função. Por isso, há alguns profissionais dessa função que não são tão chatos… são até legais demais com suas críticas positivas.

EXEMPLOS :
O primeiro jornal do Brasil que incluiu um ombudsman foi a Folha de São Paulo. O profissional foi Caio Túlio Costa. Sérgio Augusto, no jornal Pasquim, exerceu papel semelhante. Criticou a comunicação. O Programa Observatório da Imprensa, comandado por Alberto Dines, na minha opinião, exerce uma função bem parecida com a do ombudsman. No Programa, Dines e convidados debatem sobre jornalismo, contando com a interação de telespectadores.
Aqui em Fortaleza, só um dos jornais impressos tem ombudsman. Plínio Bortolotti, do jornal O Povo, é o atual [Esse é o ombudsman que eu acompanho todo domingo. Afinal, num blog, eu tenho liberdade de mostrar minha preferência].Esse cargo de ombudsman já foi ocupado pela importante jornalista Adisia Sá, hoje ombudsman emérita do O Povo. Se você se interessou pelo tema, vale a pena ver esse link, tudo sobre essa função do jornalismo: http://www.opovo.com.br/opovo/ombudsman/

Ombudsman emérita Adisia Sá_

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Texto Maravilhoso Sobre Manchetes !!!

Posted on julho 2, 2007. Filed under: Jornalismo, Roger Q. Pires |

***(Não , eu não sou tão convencido assim; no final do texto eu explico o porquê desse título)

____Uma manchete é o título principal, aquela frase que tenta resumir as notícias para o leitor, que após ler a manchete se interessa, ou não, em ler a matéria toda. A palavra-chave é síntese. Há notícias em que se torna difícil resumir as informações em apenas uma frase. Mas se tem jornalistas que resumem sem problemas, por que há outros que se enrolam com isso?! Como denominou Rodrigo Amarante : “Jornalismo Preguiçoso!!!”
____Claro que dá para entender que os comunicadores fazem seu trabalho meio que na correria. Muitas pautas ao mesmo tempo, pressão do editor, preocupações pessoais…ufa! Mas custa reler com atenção a matéria antes de entregar?! Afinal, é seu nome e/ou o da empresa que você trabalha que estão ali, representados por aquele texto e destacados pela manchete.
____Muitos leitores lêem primeiramente as manchetes antes de abrir o jornal, principalmente em razão da dinamicidade e falta de tempo, características do contexto atual. É exatamente por causa disso que as manchetes têm um papel importantíssimo. Elas são parte do atrativo de uma matéria jornalística, uma espécie de ”anúncio publicitário”.

Exemplos de Manchetes:

*ASSUSTADORA : DEGOLA NO PICI
____Degola no sentido de demissões, no caso, de jogadores do time de futebol Fortaleza, que tem sua sede no bairro do Pici .
*PROPAGANDISTA : ALUNA DA UFC É A MELHOR DO BRASIL
____A aluna cearense em questão realmente tirou a melhor média em um exame nacional, porém foi a melhor de seu curso, Direito. Então sendo a melhor aluna do Brasil NO SEU CURSO .
*AMBÍGUAS : PATO COM 4 PATAS FICA PRESO EM CERCA E PERDE UMA PATA
____Essa eu fiquei em dúvida (além de ter rido muito).O Pato estava com 4 patas fêmeas?! Ou ele tinha 4 patas, tipo quadrúpede?! Tire essa dúvida aqui : http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1557105-EI8145,00.html
____Há muitos outros exemplos. E se você prestar mais atenção nas manchetes verá que elas nem sempre são realmente um resumo da notícia. Os Jornalistas, muitas vezes com boa intenção, tentam chamar a atenção para sua matéria, isso é normal e essencial. Porém, as manchetes não devem ser ambíguas e nem transformadas em publicidades [quase apelativas] para matéria, como coloquei o meu título. Na verdade, isso não é um texto maravilhoso, mas se você leu até aqui, minha MANCHETE / TÍTULO funcionou!!!

*Mais Manchetes Engraçadas Aqui –> http://pt-br.wordpress.com/tag/sn-noticias/

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Um pouco sobre telejornalismo…

Posted on junho 25, 2007. Filed under: Jornalismo, Marina Rosas |


No dia 19 de setembro de 1950 surgiu o primeiro telejornal, Imagens do Dia, na primeira emissora de televião brasileira, TV Tupi, conseguindo superar o rádio em termos de alcance nacional (ainda não surgiu algo que o supere nesse aspecto). Depois disso vários noticiários tiveram destaque como o Repórter Esso, também na Tupi. Hoje temos várias opções no ar, em diversos horários e emissoras, cada um com um foco diferente.

Mas o que pode parecer simples aos desatentos olhos do telespectador, que chega cansado do trabalho ou assiste na hora do almoço, é bem complexo. No telejornalismo a função essencial do texto é dar apoio à imagem; ele não deve, em momento algum, contrariar o que é mostrado. Outro erro comum é a narração, pois a descrição de algo que está sendo visto torna o noticiário monótono. Em alguns casos, pode acontecer de faltarem imagens para uma determinada notícia, então recorre-se aos recursos gráficos como mapas, fotos, gráficos, cabendo ao editor deixar a matéria dinâmica.

Além de ser um complemento da imagem, o texto deve ter uma linguagem simples e coloquial, atingindo o maior número de pessoas com clareza e objetividade. Tanto o apresentador como o repórter devem evitar: usar gírias, florear o texto, usar palavras muito técnicas, fazer rodeios, usar siglas sem explicar o significado, usar palavras estrangeiras, entre outras coisas. Isso pode gerar dúvidas ou desviar a atenção do telespectador que não pode reler as notícias como no caso do jornal impresso.

Um jornalista que deseja trabalhar na televião deve saber as técnicas de entrevista ao vivo, fazendo perguntas objetivas que não exijam respostas demoradas. O fator tempo é muito importante no veículo televisivo e não pode ser desperdiçado. Por isso, muitas vezes cabe ao repórter tomar decisões importantes, como ir ao local da matéria e editar imagens feitas. A capacidade logística é muito valorizada nesse caso.

O sucesso de um telejornal depende muito desses e de outros tantos “pequenos” detalhes. No entanto, muitas vezes os númeors do ibope falam mais alto que a qualidade. É por isso que bons telejornais saem do ar e outros tantos de qualidade duvidosa continuam.

Para saber mais:
Jornalismo diante das câmeras – Ivor Yorke. Preço:R$ 38,90 (www.saraiva.com.br)
A mídia e seus truques – Nilton Hernades. Preço:R$ 43,00 (www.submarino.com.br)

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Web-Fonte

Posted on junho 18, 2007. Filed under: Jornalismo, Roger Q. Pires |

____Para produzir algo no ramo da comunicação é necessário informações e a maioria das matérias jornalísticas e das campanhas publicitárias contém informações fornecidas por instituições ou personagens que testemunham ou participam de eventos de interesse público, as fontes.
____Antigamente a maioria das informações estavam nos livros, afinal o computador e consequentemente a internet só apareceram no fim do século passado. Para saber uma informação sobre algo ou alguém era preciso corresponder-se por carta com alguém que pudesse ajudar ou procurar em livros, tornando o processo de pesquisa algo lento (muito lento). Essa situação parece ”pré-histórica” quando já somos capacitados a achar informações em segundos pela internet ou até mesmo por uma tecnologia [quase antiga] : o telefone.
____Com a ajuda de sites de pesquisa na internet, principalmente o Google.com, o trabalho de pesquisa resume-se em digitar o que está procurando e, entre as inúmeras opções que o site lhe oferece, selecionar o que mais lhe convém.
____Fácil né? Aí que está a problemática. Apesar da facilidade e dinamicidade, as fontes que provêm da internet não são tão confiáveis. A verificação da veracidade das fontes cabe ao profissional, que opta, ou não, em usar informações de fontes certamente confiáveis ou de ”fontes frias”.
____Inclusive neste texto, você está lendo sem saber ao certo de onde tirei estas idéias, se são confiáveis, verídicas… e se eu não tivesse escrito isso, voçê nem olharia ali em baixo se tem as fontes deste texto. Nesse sentido, também é culpa do leitor esse descaso com a verdade da origem das informações, afinal, os leitores não se interessam em investigar a credibilidade dos textos ou imagens, limitam-se a achar bom ou ruim.
____É claro que não custa nada [aliás, é super importante] investigar a veracidade das informações que serão usadas; um telefonemazinho aqui, um e-mailzinho ali, uma lida num livro aculá… Pelo wikipédia.com eu não boto minha mão no fogo! Lá todos podem editar qualquer informação. Mas acredito fielmente no companheiro Google, isso até eu ter que pesquisar com mais profissionalismo, ou seja, entrevistar pessoas, ler profundamente sobre o assunto, saber a origem das informações e/ou imagens, pesquisar em livros, enfim… acho que os sites de busca são só facilitadores, não devem ser a fonte principal.
____::CRITIQUE-ME!!!:: >>>>>>>

*Notinhas nada haver com o texto:
-Nota 0 para a programação do ponto.ce
-Nota 5 para a greve dos servidores na UFC
-Nota 9.9 para o stencil ”social” que ilustra algumas paredes da cidade
-Nota 10 para o recente Cine Ceará

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O papel da crítica jornalística

Posted on junho 11, 2007. Filed under: Jornalismo, Marina Rosas |

No início do jornalismo brasileiro, quando o público dos jornais e dos produtos culturais era o mesmo, a crítica tinha um papel de analisar esteticamente a literatura, a música e as artes plásticas. Era um trabalho bem mais elaborado e que requeria muito tempo. Mas a impressa evouliu, seu alcance aumentou e a oferta no mercado cultural também, com isso, o papel da crítica mudou.

Hoje as resenhas que são publicadas nos diversos meios de comunicação em massa estão voltadas para uma orientação do que é bom ou não. Ou seja, define o que os “consumidores de arte” devem ou não assistir, ler e ouvir. Na verdade, cabe ao leitor saber selecionar as informações que lhe são passadas levando em considerção quem escreveu e onde foi publicada.

Segundo Todd Hunt, uma crítica bem feita deve: fazer um breve comentário sobre o contexto histórico ou estético em que a obra esteja situada; depois deve analisar a obra destacando seus acertos e suas falhas; e por último deve dar sua opinião embasando-a. É claro que ao longo do seu texto, com a escolha das imagens, dos argumentos e das palavras, o jornalista já vai deixando bem claro o que pensa a respeito do que escreve.

E é exatamente por ser um gênero mais opinativo que explicativo, é que a crítica jornalística se torna tão polêmica. Por ser publicada em meios que estão cheios de outros tipos de informação, por ter pouco espaço, ela deve ser forte e consistente. Muitas vezes os jornalistas são duramente julgados por isso, mas como já diria um dos primeiros críticos do Brasil, Machado de Assis, “A crítica não é uma profissão de rosas. e se o é, é-o somente no que respeita à satisfação íntima de dizer a verdade”.

Enquanto a crítica sofre com críticas, ela segue com um dos seus mais importantes na atualidade, a divulgação das artes!

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ENTRE[vistas]

Posted on junho 4, 2007. Filed under: Jornalismo, Roger Q. Pires |


Entrevista em: RÁDIO _________________IMPRESSO_______________ TELEVISÃO
_____A entrevista é uma ferramenta do Jornalismo, podendo ser usada para absorver informações importantes de alguém, ser apenas um bate-papo descontraído com uma personalidade que interesse ao público, servir como um depoimento para complementar uma matéria, entre outras funções cabíveis.Desde já, ressalto a pena de não conseguir escrever e passar tudo que uma entrevista representa.

_____O título desse texto é para chamar atenção de que uma entrevista, além de tudo, é uma conversa baseada na visão (ponto de vista) de entrevistador – com seus pensamentos ou representando os de uma empresa – e entrevistado – divulgando seu trabalho ou suas idéias ,através das respostas. Os Jornalistas usam da relação pessoal para fazer com que o entrevistado compartilhe informações relevantes, e, para isso, deve tratá-lo de uma maneira pessoal e confortável. Antes de mais nada, o entrevistado deve sentir-se beneficiado, de alguma forma, a passar uma informação.Os populares se sentem orgulhosos em ajudar numa investigação, os esportistas se sentem bem ao falar de sua atuação e os assessores de imprensa de pessoas consideradas ”públicas” sentem-se satisfeitos em ver o trabalho de seus respectivos assessorados sendo divulgado nos jornais.

_____Entrevistar não deve ser só um jornalista absorvendo informações, deve ser também um entrevistado tendo espaço nos meios de comunicação. Pelo fato de os meios de comunicação serem dominados por empresas, muitas vezes as entrevistas são editadas para vender, o que mancha o jornalismo, o jornalista e o entrevistado.É preciso, acima de tudo, ter ética. Quando o entrevistado pede para não falar de um determinado assunto ou diz que não quer responder tais perguntas, por exemplo, esses pedidos devem ser respeitados, ou a confiança que o entrevistado credita no jornalista pode ir pelo ralo…
_____É fundamental também ao jornalista saber ”aonde está pisando”, pesquisar o máximo possível sobre a pessoa que vai entrevistar, saber em que assunto pode ”apertar” e onde deve ”folgar”. Para ilustrar, nos bastidores de um show da banda Los Hermanos, o vocalista Rodrigo Amarante concedeu uma espécie de coletiva e foi ”entrevistado” por um jornalista que não tinha o conhecimento satisfatório para entrevistá-lo, por isso o cantor ”deu uma na testa” do entrevistador : http://www.youtube.com/watch?v=-l9Vr71TH94 .
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_____Para não tornar esse texto cansativo, concluo dizendo o seguinte: entrevistar não é apenas elaborar umas perguntas e lançar ao entrevistado; é preciso saber lidar com o entrevistado, saber sobre o que vai discutir e editar de uma forma ética e condizente com o contexto da entrevista.

Leia mais sobre o assunto:
PALAVRA CRUZADA, o jogo da entrevista – Júlio Maria
A REPORTAGEM – Nilson Lage
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Impresso X Virtual

Posted on maio 29, 2007. Filed under: Jornalismo, Marina Rosas |

*Esse texto foi escrito por Marina Rosas

Com o grande aumento no número de publicações na Web uma questão entrou em pauta: o jornal impresso estaria caminhando para o seu fim? Esse fim seria num futuro próximo? Bom, essa é uma questão que afeta tanto os futuros jornalistas quanto os futuros publicitários, e por que não dizer toda a sociedade?Não se podem negar as vantagens que os jornais digitais têm. É muito bom participar mais, poder acessar várias vezes ao dia e encontrar notícias diferentes, e tudo isso sem ter que desembolsar nada!

Apesar da interatividade, da rapidez com que as notícias são divulgadas e do menor custo do jornal digital, muitas pessoas que trabalham no ramo acreditam que ainda não é o fim do jornal impresso.

Afinal, a interpretação, a explicação e a análise mais minuciosa dos fatos ocorrem, tradicionalmente, em edições impressas. Ao contrário dos meios mais rápidos de comunicação, que se preocupa mais com a instantaneidade da notícia do que com a sua profundidade.

Além disso, essa nova “concorrência” obriga os jornais a fazerem modificações, seja no seu conteúdo, seja na sua forma. Foi o que aconteceu com o jornal “O Povo” de Fortaleza, que reformulou o seu estilo gráfico editorial recentemente. Isso é bom para o consumidor, porque adquire um produto de melhor qualidade!

Grandes grupos editoriais em todo mundo estão investindo na modernização de seus parques gráfico, isso indica que, pelo menos em médio prazo, as publicações impressas têm seu lugar garantido, pois sabemos que os empresários não gastam dinheiro à toa.

A praticidade de se carregar o jornal ou a revista para onde quiser, e poder ler enquanto está no ônibus ou esperando uma consulta, é outro fator que contribui para mantê-los por mais algum tempo no mercado, pois muitas vezes não temos tempo para sentar no computador e ler cuidadosamente as notícias. Até porque, nossa seleção do que é ou não importante tem que estar mais aguçada devido ao grande número de informações que são divulgadas.

Uma pesquisa realizada por Donica Mensig (então estudante de jornalismo da Universidade de Nevada, nos EUA) mostrou que os jornais online não chegam a prejudicar suas edições impressas. E várias vezes fazem com que o interesse dos leitores aumente. Ou seja, além de poderem ser usados como complemento de suas edições impressas, as versões eletrônicas podem servir como uma poderosa ferramenta de marketing!

Acredito que ainda haverá lugar para os bons jornais impresso por um bom tempo, até porque a tecnologia ainda não evoluiu o suficiente para se adequar ao sistema óptico humano…

Dica: para quem ainda não sabe o portal de notícias da Globo (G1), disponibiliza um espaço onde você se cadastra e pode publicar fotos, vídeos e notícias.http://vcnog1.g1.globo.com/VCnoG1/0,,8491,00.html
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Blogosfera

Posted on maio 21, 2007. Filed under: Jornalismo, Roger Q. Pires |

Para começar a postar nesse blog pensei em um assunto bem presente a todos nesse momento: . Presente para nós que trabalhamos um pouquinho para projetar esse blog e presente para você que, por algum motivo, está lendo este blog.
Atualmente existem cerca de 70 milhões de blogs e cerca de 120 mil são criados diariamente, de acordo com o site Wikipedia (Uma fonte não tão segura). O estudo revela que a blogosfera aumentou em 100 vezes nos três últimos anos e que atualmente ela tende a dobrar a cada seis meses.

Vou enfocar nos blogs classificados como jornalísticos, já que esse será, a partir de hoje, o assunto que eu, Roger Q. Pires e Marina Rosas escreveremos. Deixando de lado alguns tipos de blog, como os diários pessoais, blog artísticos,literários, enfim… Destaco os blogs jornalísticos, que apresentam uma forma mais INFORMAL, ESPONTÂNEA e LIVRE de dar notícias. Nos blogs, os jornalistas têm muito mais liberdade. E nos outros meios não têm?! Não, não. Grandes meios de comunicação tendenciam intensamente seus jornalistas a escreverem de acordo com os interesses das respectivas empresas. Já nessas espécies de sites pessoais, os jornalistas (ou pessoas que exercem jornalismo) ecrevem do jeito que bem entendem, sem dever explicações à praticamente ninguém,salientando porém,que alguns blogs são vinculados à empresas jornalísticas. E é por isso e por outras que os blogs fazem cada vez mais sucesso.

Para ilustrar, cito o Blog do Noblat [do jornalista Ricardo Noblat], um dos mais antigos, mais visitados e o mais premiado blog jornalístico. Começou com modestas intenções, mas em três meses já era satisfatoriamente acessado, por isso está até hoje. O que era apenas um complemento virou o trabalho de Noblat.

Também cito o blog do vizinho do Roberto Jefferson,que ,durante o escândalo do mensalão, dava informações pessoais sobre Jeffereson,baseado no que ele via por sua janela.Com isso, ele adquiriu muitos acessos e hoje em dia O Vj é o primeiro blog do Brasil a ser cadastrado como imprensa oficial no Congresso Nacional, indicado em 2005 como um dos melhores blogs jornalísticos em língua portuguesa do mundo pela agência de notícias alemã Deutsch Welle. Já ultrapassou 2 milhões de acessos.

E aproveitando esse momento de primeira postagem,quero dizer que essa é mais ou menos nossa intenção: escrever com espontaneidade e leveza neste blog para disseminar nossas idéias e nossa postura neste meio de comunicação tão abrangente.

*Desculpem-me por algum equívoco, desde já agradecido.
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