Gisa

"Retrato em branco e preto"

Posted on junho 30, 2007. Filed under: Fotografia, Gisa |

Fotos em preto e branco chamam atenção pela sua beleza e pelos diversos estilos que podem apresentar.

Para denunciar a realidade feia que nos cerca, alguns fotógrafos recorrem às imagens em preto e branco a fim de dar um tom sombrio ao que se quer mostrar.

As fotos feitas nas ruas, mostrando a dura vida de quem sobrevive aos riscos do abandono, freqüentemente aparecem em preto e branco, representando a escuridão das vidas dessas pessoas. Gente que vive entre fogo cruzado não vê mais cor em suas vidas.

Já em fotografias de casamento, por exemplo, quando o recurso é utilizado, a imagem torna-se clássica, elegante. Muitas noivas não dispensam essas fotos tradicionais, que parecem antigas, da época em que ainda nem existia fotografia colorida. Essas fotos posadas buscam alcançar uma certa nobreza, uma beleza que realmente existe em fotos em preto e branco.

As fotos mais antigas, originalmente em cores neutras, são muito belas. As técnicas nem sempre eram conhecidas, portanto, dificilmente usadas. Mas algumas falhas, às vezes, dão um certo charme à imagem. E é exatamente esse charme que é procurado por fotógrafos atualmente. O preto e branco é constante em fotos feitas em estúdios.

As cores são muito importantes na expressão das imagens. A interpretação destas depende daquelas, que sempre querem dizer alguma coisa. É isso, a cor, as sombras, tudo faz parte da constituição de uma bela e expressiva imagem. O preto e branco causa diversos efeitos, dependendo do estilo de foto e do que ela pretende mostrar.

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Fotografia

Posted on junho 2, 2007. Filed under: Fotografia, Gisa |

Jornais e revistas, por conta de um forte sensacionalismo, forjam imagens e produzem um fotojornalismo mentiroso. A função da imagem, que seria sensibilizar a comunidade, passa a ser enganadora, simplesmente para chamar atenção.
Na década de 1940 trabalhava na revista O Cruzeiro um fotografo, francês, chamado Jean Manzon que era conhecido por suas fotos posadas e sem autenticidade. Era muito bem pago por esse trabalho. O então deputado Barreto Pinto, eleito em 1946, combinou com Manzon uma reportagem para causar escândalo: posou de cueca branca, casaca, gravata borboleta e uma taça de champagne na mão.
Em 1969, época de militares no Governo, Ricardo Noblat, fora encarregado de cobrir todos os passos do Arcebispo Dom Helder. Como se tornara amigo do “Dom”, montou uma fotografia que seduziu os leitores da Manchete e enfureceu os militares: numa rua sem saída, duas crianças corriam alegres ao encontro do Arcebispo (imagem abaixo).
Sabe-se que a imparcialidade, dificilmente, será atingida, já que atrás da câmara está um observador que decide o que vai enquadrar. Mas parcialidade é diferente de mentira. O leitor está interessado em saber o fato e o fotografo está lá para mostrar a cena e não para fazer montagens, para isso usamos o photoshop, que, convenhamos, deveria ser extinto da fotografia informativa.
A credibilidade do jornalista também passa pela fotografia. A função do jornalista é informar. Quem inventa historia é escritor, quem cria imagem é artista plástico, designer gráfico e, é claro, nossos colegas publicitários!


”O flagrante é a cena registrada no instante em que ela acontece. É a foto jornalística” Ricardo Noblat

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